Retrato de Iaiá - LH

quarta-feira, 27 de maio de 2009 às 15:21

Iaiá, se eu peco é na vontade de ter um amor de verdade. Pois é que assim, em ti, eu me atirei e fui te encontrar pra ver que eu me enganei. Depois de ter vivido o óbvio utópico te beijar e de ter brincado sobre a sinceridade e dizer quase tudo quanto fosse natural Eu fui praí te ver, te dizer: Deixa ser. Como será quando a gente se encontrar ? No pé, o céu de um parque a nos testemunhar. Deixa ser como será! Eu vou sem me preocupar. E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.

O bem querer - Thiago Filipe

domingo, 24 de maio de 2009 às 00:44

O querer bem,
Vai além de se ver à quem,
Vem quando sentimos carinho por alguém.
Nasce da idigência de amar, daí cresce sem parar.

É querer proteger mesmo sem estar lá!
É querer abraçar e nunca mais soltar!
E essa necessidade? Que crescer cada dia mais.
São essas necessidades que eu queria fugir pra iluminar o vão dos meus pensamentos
Mais não dá. São nessas horas que quando penso em não querer mais, é que eu vejo
que eu realmente quero!

O beijo dela - Thago Filipe

sábado, 23 de maio de 2009 às 18:46

Tive de repente saudade da bebida que eu estava bebendo...
Tive saudade e tentei me lembrar que gosto faltava, qual era a bebida...
Fui procurando entre copos e móveis e dei com sua boca.
E descobrir que a saudade era DELA e a bebida era seu Beijo.


Tudo em ti - Thiago Filipe

domingo, 10 de maio de 2009 às 15:48

Ás vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus cachinhos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz...

Joana

sábado, 2 de maio de 2009 às 01:56
Esse conto é de autoria minha e de Rayza, que tem como pseudonome para nossas criações o Piimentablasé. Devido o nome de nossos blogs! O conto foi dividido em 3 capítulos hj vou postar o primeiro. (Espero que gostem e boa leitura "risos")


O boteco

Ontem eu fui Joana, cheguei como quem nada queria e tudo esperava, sentei ao lado de um senhor barbudo e gordo e filei o seu cigarro, comentei sobre o tempo e sobre o preço do gim, não entendia porque agia de tal forma comigo mesma, pouco me importava quão aquele copo havia sido higienizado, eujoana não ligava para isso, apenas biquei o gim e traguei mais 4 vezes, coloquei 5 reais em cima da mesa com o copo segurando impedindo que o vento levasse, me levantei agradeci o cigarro e me despedi com um aceno automático de cabeça e rumei em direção a saída daquele boteco, saí repentinamente, quando me dei conta que aquele homem barbudo vinha atrás de mim, será que havia esquecido alguma coisa? Será que apenas agradecer o cigarro não era o suficiente? Será que ele era pessoa de bem? No entanto Joana nem ligava pra tal situação, esses pensamentos inseguros não eram de seu feitio, fora baratas ela nada mais temia.


Dois quarteirões depois do boteco eu virei à esquerda, era um rua morta, com casas antigas, atualmente usadas como ponto comercial, porém era feriado, tudo estava fechado, eu resolvi manter o ritmo da caminhada, não sabia para onde estava indo exatamente quando me dei conta de que o barbudo havia apressado os passos, e em poucos segundos me ultrapassou, se postou a minha frente e me abordou com a frase, "estaria interessada em tomar outra dose de gim, comigo?" e me olhou dos pés a cabeça querendo mais do uma agradável companhia.



Eu, inabalável como sou até estranhei, mas não tanto quanto devia, desconfiei da índole daquele velhote e calmamente perguntei se ele tinha me achado com cara de puta ou algo do tipo, não que eu me incomodasse afinal sempre achei que a profissional do sexo deveria ter algum reconhecimento, mas o problema consistia em eu não ter tido nenhuma atitude que me delatasse puta. De onde ele havia de ter tirado essa historia quis eu saber, perguntei afinal o que ele queria comigo, e curiosa como também sou aproveitei para perguntar seu nome. Ele educado como eu não imaginei que seria me explicou que aquilo tudo era um grande mal entendido, que em momento algum imaginou que eu viesse a ser mulher da vida e me contou que seu nome era Otávio, eu absorta que estava fiquei parada, esperando agora uma explicação coerente para ele estar me seguindo, e sem que fosse necessário eu perguntar o motivo ele falou, confessou estar me seguindo, mas o fazia por que notou que eu estava sendo seguida, me contou que antes de se aposentar era detetive, e essa profissão o deixou com um diferencial se comparado aos outros homens com suas outras profissões, ele tinha outra visão do mundo totalmente particular. Eu aprecio sua inquietação, mas não creio q haja alguém me seguindo, agradeci assim a apreensão do detetive aposentado para comigo, mas ele não abdicou do seu parecer e persistiu para q eu o acompanhasse em mais uma dose de gim, resolvi não contrariar aquele senhor que já não aparentava muita normalidade e acompanhei-o de volta para o boteco onde tomei a segunda dose de gim...